Com tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Já estamos em transição para revista


Sim, está a acontecer, já temos 3 escribas e um paginador, quem julgue poder colaborar com textos ou traduções pode contactar-nos pelo prontidaoesobrevivencia@gmail.com, o objectivo é termos uma revistinha bonita com o formato da "National Geographic" (80 a 100 páginas ilustradas em vez do formato académico pensado anteriormente) em meia dúzia de livrarias e em venda directa algures em Dezembro deste ano.

A revista estará também disponível na Amazon Brasil para chegar ao público sobrevivencialista brasileiro nos formatos em papel e kindle, se bem que por experiência com as caóticas limitações do KDP Publishing da Amazon o mais provável é que a edição brasileira seja menos ilustrada que a portuguesa, a plataforma desconfigura por completo sempre que tentamos carregar uma revista ilustrada em vez de um livro e mesmo assim continuam a apresentar-se como sendo uma boa opção para editar banda desenhada (que não são).

Como a revista será essencialmente produzida por voluntários e não tendo em vista quaisquer ganhos para já, optamos por não a registar como periódica para não definir meses fixos para a saída da mesma - edito revistas e fanzines há mais de 20 anos, garanto que é raro uma redacção não fixa entregar os textos, entrevistas e traduções dentro do prazo - ao que a Biblioteca Nacional respondeu que assim sendo se trata de uma monografia, não de uma publicação periódica e que devemos obter ISBNs para cada número (volume) em vez de um ISSN, já apelei da decisão alertando que a revista na prática sai duas vezes por ano (semestral portanto) MAS não tem um mês exacto para ser publicada, é algures entre Janeiro-Junho e novamente entre Julho e Dezembro.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

E transformar o "Prontidão & Sobrevivência" numa revista?


Estava aqui a pensar, depois de reler uma mensagem de incentivo a reanimar o blogue - onde tenho escrito muito pouco em boa parte devido aos esforços que ando a fazer para me mudar para uma quinta, mas em grande parte por estar desiludido com a sociedade, civilização e política - e ocorreu-me algo de interessante.

Tendo abandonado o sobrevivencialismo activo há 6 anos, não estando em forma física nem psicológica para fazer mais que meras preparações técnicas (a sério, não me apanham em acampamentos, com dois AITs às costas e 139kg só me desloco para churrascos) e como depois de tentar percebi que não tenho grande dom para podcasts e youtubes, e ainda menos paciência para editar os ficheiros de imagem e som, ocorreu-me que poderia ser útil naquilo que sou bom.

Alguns sobrevivencialistas já aceitaram ser entrevistados por mim no blogue, eu escrevo em jornais desde os meus 12 anos, fui director de meia dúzia de revistas, já tive que fazer durante dois meses um semanário só com o director do mesmo após um motim na redacção, tenho uma pequena editora, sou tradutor freelancer...

E se além de blogue e página no Facebook, o "Prontidão & Sobrevivência" se tornasse também numa revista anual ou bianual onde autores convidados - nacionais e internacionais - escrevessem dicas e onde se imortalizassem as entrevistas que estou a agendar para o blogue?

Quando a merda bater na ventoinha é bem provável que deixe de haver Internet, o Youtube, Facebook e podcasting são algo efémero ou inúteis, uma revista em formato académico (mais texto que imagens, resumindo, assemelha-se a um livro) em papel impresso bem pode ser uma mais valia.

Podia fazer um crowdfunding ou, pura e simplesmente, pagar a impressão com o subsídio de Natal - arriscando dormir no sofá umas semanas, é verdade - e é algo que sei fazer, complementa o trabalho excelente que tantos outros estão a fazer e pode ser uma mais valia num evento apocalíptico ou quando forem de férias a um sítio qualquer sem Internet.

sábado, 16 de maio de 2020

Contentores habitáveis em Portugal

Um dos meus sonhos é o de um dia conseguir comprar um hectare de terra e colocar na mesma uma casa sustentável a um custo menos especulativo que as de cimento, as opções em madeira e contentores marítimos transformados são as mais viáveis e já falei destas segundas nos primórdios aqui do blogue na peça Endividamento próprio?, cuja leitura aconselho. Na altura as casas por módulos e de madeira já existiam em Portugal, mas não consegui encontrar qualquer referência comercial à sua venda. Passados seis anos o panorama parece ter mudado e efectuando uma mera busca por "contentores marítimos" no Olx encontrei os exemplos abaixo.

O principal entrave será mesma a compra de um terreno, uma vez que nos distritos de Lisboa e Setúbal há certamente a crença de que os terrenos que estão para venda terão jazidas de lítio, ouro ou petróleo e, mesmo ultrapassando essa barreira e conseguindo encontrar um terreno a preços realistas há o pormenor do último governo de direita ter alterado a lei dos terrenos urbanizáveis e agora ser praticamente impossível construir num terreno nosso que esteja considerado como sendo rural no Plano Director Municipal, curiosamente uma das medidas mais anti-liberais de sempre que foi implantada, como sempre, por um governo neoliberal que afirmava ser liberal. Acho completamente ridículo o Estado dispor assim da minha propriedade, mas pronto, vejam estes exemplos de casas feitas a partir de contentores marítimos produzidas em Portugal.

Caso nunca tenham visto o aspecto de um edifício construído com contentores marítimos, podem deslocar-se ao Ubbo em Lisboa e verificar o bom aspecto que estes têm ao vivo. 









Ultrapassamos os 500 seguidores no Facebook


É curioso, ainda nem tive tempo de escrever uma nova entrada aqui no blogue para celebrar o 100º seguidor na nossa página no Facebook e hoje reparei que já ultrapassamos os 500 seguidores. Curiosamente uns dias depois do AdSense ter chumbado este blogue como elegível para o seu programa de publicidade, sugerindo que tentemos novamente daqui por uns tempos depois de termos criado mais conteúdo diferenciado. Veremos, ideias não faltam e apesar de inicialmente não me ter agradado lá muito este vídeo do Júlio Lobo no Sobrevivencialismo, estou a ver se me adapto e começo a pensar mais em termos de disciplina e menos em termos de inspiração. 

Agora transponho aqui o texto comemorativo do 100º seguidor, adaptado à nova realidade: Isto grão a grão já ultrapassamos os 500 seguidores, sejam bem-vindos, tanto do Brasil como de Portugal. Sei que em pleno século XXI onde predominam as redes sociais, os podcasts e os canais de YouTube eu ter criado um blogue é algo completamente obsoleto e ultrapassado, mas o mais curioso é que como mais ninguém o está a fazer até me sinto como se estivesse em 1999, um verdadeiro pioneiro do Blogger.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Negócios da China - os três sites mais fiáveis


Graças às redes sociais tenho notado não ser o único a optar por recorrer a lojas online chinesas, sejamos portugueses ou brasileiros a verdade é que estas lojas chinesas rivalizam directamente com a opção anglo-saxónica das Amazon ao serem muito mais baratas e a terem imensos artigos que podem ser de extrema utilidade aos sobrevivencialistas modernos, sejam estes urbanos ou rurais. 

Deixo aqui o meu testemunho das experiências com três das minhas lojas de eleição, e os truques necessários para que nada corra mal.

- GearBest: é a que menos utilizo e alguns dos artigos que recebi vieram por intermédio de um serviço postal holandês, algo que nos dá uma certa segurança. Os items que encomendei chegaram bem e aqueles que não chegaram foram reembolsados, mesmo aqueles que disputei passados meses após a caducidade da garantia. 

- Light in the Box: utilizo mais frequentemente que o anterior, uma vez que está mais vocacionado para opções de roupa não tem tantos materiais apetecíveis como a anterior e a próxima, mas não deixa de ter uma oferta atractiva para opções de campismo, por exemplo. Pela minha experiência devem subscrever o seguro de alfândega, o valor deste não é muito alto e a Light in the Box reembolsa qualquer valor que paguemos de desalfandegamento bastando para tal enviar uma foto do documento que comprova o valor que pagamos, numa encomenda maior que fiz tive que pagar 78€ de alfândega e em menos de 24h após enviar a foto fui reembolsado, muito eficaz.

- AliExpress: esta é a minha escolha de eleição após vários erros e cerca de uma dezena de encomendas perdidas (felizmente de baixo valor) estive quase a desistir, mas depois descobri que desde que opte SEMPRE pela China Post como opção de entrega as encomendas nunca falham, já nas opções mais baratas ou marcadas como "sem portes" algumas demoraram 6 meses a chegar, mas a esmagadora maioria nunca chegou por isso tomem nota CHINA POST, sempre.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Terei encontrado o foco do blogue?


Tenho notado que a cena sobrevivencialista portuguesa está muito ligada ao bushcraft e à capacidade de movimentação e aquisição de algum equipamento essencial, mochilas de fuga, etc., o que me fez perceber que me distingo desta por a minha principal preocupação ser a de armazenamento de comida de longa duração e a criação de uma despensa de emergência, talvez por ser gordo, talvez por ser açoriano e ter ouvido dos meus pais e avós a fome que passaram noutros tempos, quem sabe. 

Ou talvez porque é essencial na eventualidade de qualquer catástrofe ou percalços mais comuns como o desemprego, a alimentação em Portugal é extremamente cara e a maior despesa que temos logo depois das rendas e empréstimos de casa, portanto na eventualidade de ficarmos desempregados seria uma mais valia para qualquer um ter uma despensa abastecida para um ano, digo eu.

A realidade é que embora me tenha retirado do sobrevivencialismo activo há seis anos, e antes o meu interesse já viesse a desfalecer, nunca consegui deixar de estar atento às novidades no campo da comida liofilizada, e de reparar nas opções de refeições enlatadas que foram surgindo no mercado graças à abertura das lojas Aldi e Eleclerc no distrito de Lisboa e a mais valia de máquinas desidratantes de baixo custo, fogões eléctricos, aparelhos para embalar a vácuo e etc. que volta e meia surgem em campanhas do Lidl a preços abaixo do mercado das lojas convencionais.

A alimentação não será o principal foco do blogue, obviamente, mas bem poderá ser o factor diferenciador... veremos, estamos a navegar à vista. Outro factor de interesse é a compra de casa própria, eu como muitos jovens da minha geração hipotecamos o nosso futuro ao comprar casas na zona da grande Lisboa em apartamentos, empréstimos que estamos a pagar até aos 76 anos (no meu caso) quando na realidade podíamos ter gasto uma fracção desse valor noutros tipos de construção em localidades de entre 20 a 40 minutos de distância de Lisboa, portanto estou sempre de olho no que toca a casas de madeira, casas modulares, contentores modificados, etc.

Prontidão em Loja


Tenho adicionado na lista de ligações na coluna esquerda uma lista de lojas que creio serem de utilidade pública a qualquer pessoa e de especial interesse para sobrevivencialistas, note-se que aqui incluí algumas lojas de bricolage e empresas que constroem casas de madeira uma vez para qualquer sobrevivencialista que se preze não há nada melhor que uma herdade para viver de modo auto-suficiente ou pelo menos um abrigo no campo para uma situação de emergência.